A medida tem como objetivo diminuir os tributos sobre esses produtos por, pelo menos, 20 anos, o que lhes agregaria uma maior vantagem fiscal.
De acordo com o autor do texto, Fernando Bezerra (MDB-PE), a aplicação de diferentes impostos sobre as duas categorias de combustíveis é uma prática comum e lucrativa em diversos países. Porém, essa mudança no mercado brasileiro incentiva a produção doméstica dos biocombustíveis, o que resulta na maior geração de renda e de empregos.
“A estrutura tributária deve preservar a competitividade entre o biocombustível e o seu concorrente fóssil, evitando desestímulos ao produto limpo, renovável e produzido domesticamente, gerando renda e empregos, em detrimento do consumo de derivado de petróleo importado em maior impacto sobre o clima e o meio ambiente”, explica.
Apesar da aprovação no Senado, a matéria retornará para ser analisada pela Câmara dos Deputados e pode ser votada ainda nesta terça-feira (14). Essa decisão foi baseada na recente modificação feita pelos senadores ao teto para a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que altera o funcionamento de alguns pontos previstos na PEC.